Novo líder do grupo terrorista foi anunciado e disse que deve parar de atacar mesquitas
Membros do Boko Haram na chamada Província da África Ocidental do Estado Islâmico
Reprodução/independent.co.uk
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Barnawi diz ainda que há um complô ocidental para cristianizar a região chamada pelo grupo de Província da África Ocidental do Estado Islâmico (ISWAP, na sigla em inglês), que engloba a Nigéria e alguns países vizinhos, e acusou instituições de usarem caridade para este fim.
O texto não diz o que aconteceu a Abubakar Shekau, líder anterior do grupo, mas há rumores de que ele tenha sido substituído.
No ano passado, o Boko Haram jurou lealdade ao grupo terrorista EI (Estado Islâmico).
“Nós anunciamos nossa fidelidade ao califa... e iremos ouvi-lo e obedecê-lo em tempos de dificuldade e prosperidade”, dizia a tradução para o inglês de um vídeo divulgado em árabe que supostamente é do grupo militante nigeriano.
A promessa foi atribuída ao então líder, Shekau.
O Boko Haram vem travando uma campanha militar há seis anos para criar um Estado islâmico no norte da Nigéria. Milhares de pessoas já foram mortas ou sequestradas pelo grupo, incluindo um grupo de estudantes levadas de uma escola na cidade de Chibok.