A informação foi avançada, ests segunda-feira, em Maputo, pelo Chefe do Departamento de Fiscalização da ANAC, Carlos Pereira, que falava em entrevista à Rádio Moçambique.
Pereira afirma que, no país, só existem cerca de setecentos fiscais público-permanentes, para vigiar um total de doze reservas com grandes extensões geográficas.
Em consequência, os caçadores furtivos abateram, pelo menos, dez elefantes e três rinocerontes, no primeiro semestre deste ano. No período em alusão, foram detidos vinte e nove traficantes internacionais de marfim e cornos de rinocerontes.
A venda ilegal do marfim e cornos de rinocerontes continua a ser a principal razão para o abate furtivo de espécies como elefante e rinocerontes no país.
O censo animal de 2014 indica que Moçambique perdeu metade da sua população de elefantes, estando, actualmente, situada em mais de dez mil.