A escolta militar foi introduzida nos meados do ano passado, em resposta à intensificação dos ataques armados envolvendo o braço armado da Renamo e as forças governamentais.
A porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Manica, Elcídia Filipe, citada pela AIM, diz que a suspensão das escoltas militares na EN7 começou a vigorar na sequência das declarações do líder da Renamo, Afonso Dhlakama, proferidas na terça-feira em tele-conferência de imprensa, anunciando a extensão das tréguas por mais 60 dias em todo o território nacional.
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“Quando a Renamo anunciou trégua de sete dias continuamos no activo. As escoltas foram acontecendo normalmente, visando garantir a segurança de pessoas e bens ao longo das estradas da província de Manica”, disse a fonte. “Na terça-feira, depois da comunicação oficial sobre o prolongamento da trégua por mais 60 dias, recebemos ordens para suspender a escolta. Podemos afirmar que a partir desta quarta-feira, as pessoas podem circular livremente naquela rodovia, sem necessitar de escolta militar em forma de coluna”, frisou Elsídia Filipe.
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Advertiu, contudo, que o trabalho normal das Forças de Defesa e Segurança (FDS) vai prosseguir, como vinha acontecendo antes de introdução de escolta militar obrigatória. Filipe explicou que as pessoas já podem movimentar-se livremente e a hora que quiserem, mas “estaremos naqueles pontos estratégicos ao longo das principais estradas da província de Manica. Vamos interpelar cidadãos e exigir sua documentação e, se for necessário fazer vasculhas. Com isso, queremos garantir que as pessoas circulem livremente e seguras”.
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