Simplesmente não há água suficiente no rio Umbeluzi e no reservatório da represa Pequenos Libombos para continuar a abastecimento normal de Maputo. AdeM anunciou, portanto, que a água só será bombeada para Maputo, Matola e Boane em dias alternados.
"Prioridade máxima" será dada à água para consumo humano, disse a declaração da AdeM. A empresa prometeu indicar pontos específicos onde as empresas de construção podem enviar caminhões-tanque para pegar água para fins de construção.
O sistema de abastecimento de água do Grande Maputo consiste na estação de tratamento e bombeamento dos Umbeluzi, sete centros de distribuição (em Boane, Belo Horizonte, Matola Rio, Matola, Machava, Tsalala, Chamanculo, Alto Mae, Maxaqene e Laulane) e cerca de 3.000 kilometros de canos de água. O sistema distribui cerca de 240.000 metros cúbicos de água por dia.
A declaração da AdeM não dizia nada sobre as exigências das indústrias de consumo de água, como os produtores de cerveja e refrigerantes.
Embora tenha chovido fortemente em algumas partes do sul de Moçambique nas últimas semanas, o nível do reservatório Pequenos Libombos, principal fonte de água para a estação de bombeamento de Umbeluzi, permanece muito baixo. Na quinta-feira passada, o reservatório ficou apenas 14% cheio.
Salvar a situação dependerá das chuvas a montante, particularmente na Suazilândia. Sem fortes chuvas num futuro próximo, as severas restrições ao abastecimento de água de Maputo poderão continuar por semanas ou mesmo meses.
O governo já proibiu o uso de água de Umbeluzi para as plantações de banana e outras empresas agrícolas comerciais, irrigadas que geralmente dependem da Umbeluzi. O Conselho Regional de Águas do Sul (ARA-Sul) emitiu alertas televisivos pedindo aos consumidores que não desperdiçassem água através de atividades desnecessárias como lavar carros ou regar gramados.
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